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I.F. – 35 anos

By 11 Maio, 2023Maio 18th, 2023Sem categoria

“Um médico que só sabe de medicina, nem de medicina sabe.”
Abel Salazar

A I.F. Inovação Financeira, Lda. foi fundada no Porto há 35 anos, mais precisamente em maio de 1988, por iniciativa de três (então jovens) economistas e assistentes universitários. A atividade da empresa centrou-se na assessoria de gestão, com particular ênfase nos domínios da estratégia, das finanças e da fiscalidade.

Uma marca que consideramos distintiva na nossa atividade reside na relação muito próxima que desenvolvemos com as empresas com quem trabalhamos, não apenas com os seus órgãos de gestão e de direção, mas também com os seus sócios ou acionistas. A aposta num relacionamento sólido, baseado na confiança, no conhecimento especializado e no profissionalismo, tem-nos permitido expandir e manter uma carteira de clientes de que muito nos orgulhamos, resistindo às naturais mudanças geracionais ou de outra natureza que atravessam a vida das empresas.

As decisões dos acionistas e gestores baseiam-se na qualidade da informação que utilizam, na interpretação correta dos ambientes relevantes para o desempenho da sua atividade, da sua evolução e monitorização cuidada e regular.

A crise financeira de 2008 marcou não apenas uma alteração significativa no domínio da política monetária dos bancos centrais, mas também uma maior moderação e seletividade no desenvolvimento dos fluxos de comércio internacional, agora muito acentuada pelo despoletar da guerra na Ucrânia e, antes também, pelo impacto da pandemia no funcionamento das cadeias de abastecimento. Como todos vamos sentindo no dia a dia, os mercados do emprego, da habitação, dos bens alimentares, da energia, entre outros, evidenciam hoje uma instabilidade muito significativa e, também na sequência do exposto, o recrudescimento das tensões inflacionistas acrescenta um fator de incerteza que parecia há já cerca de 20 anos arredado das preocupações das empresas e das famílias. E independentemente dos factos descritos, outros fenómenos estruturantes, como o envelhecimento demográfico e a aceleração e sentido das alterações tecnológicas, recomendam, no seu conjunto, a reunião de recursos que permitam às empresas agir tempestivamente e com a informação e os conhecimentos necessários.

A perceção deste ambiente com sinais já presentes há muitos anos levou-nos a desenvolver ferramentas de apoio à gestão – e também às decisões dos acionistas – mais dinâmicas e abrangentes, afastando-nos gradualmente dos instrumentos mais convencionais, estáticos e, para além disso, condescendentes com a inércia das organizações que muitas vezes acabam por alimentar. Procurando ir de encontro a tais preocupações temos vindo a desenvolver modelos de Rolling Forecast customizados através dos quais apoiamos a tomada de decisões a partir de quadros de análise prospetiva que reúnem informações e investigações relativas aos ambientes macroeconómico, setorial, concorrencial e interno que condicionam a atividade da empresa, sublinhando os sinais e as tendências que nesse contexto se podem antecipar. Bem mais útil que os orçamentos anuais convencionais, tal ferramenta permite cruzar variáveis de diferente natureza, nos domínios, entre outros, da estratégia, das finanças e da fiscalidade, que de uma forma regular fornecem os referidos quadros de análise para apoio à decisão, assegurando a agilidade e a rapidez necessárias e envolvendo, como é fundamental, diferentes departamentos e colaboradores e, se for o caso, diferentes áreas de negócio.

Há 35 anos atrás, a saudosa jornalista Joana Sá Morais intitulava assim um artigo da sua autoria publicado no Expresso: “IF aposta na engenharia financeira.” Procuramos, entretanto, evoluir, alargar e aprofundar conhecimentos e reunir os recursos necessários para assegurar na nossa organização a informação mais útil para as empresas e para os seus decisores, atenta a complexidade dos mercados onde operam. Como disse o Prof. Abel Salazar “um médico que só sabe de medicina, nem de medicina sabe.” E numa altura em que as mudanças tecnológicas abrem novas oportunidades ao mesmo tempo que comprometem a continuidade futura de várias funções e tarefas, julgamos poder dizer também, por exemplo, que um diretor financeiro que só sabe de finanças nem de finanças sabe.

Esperamos, nos próximos 35 anos, manter o entusiasmo que nos tem movido na procura das melhores soluções para os nossos clientes e para continuar a merecer a confiança com que nos têm vindo a distinguir.

Porto, maio de 2023

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